quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Microchip substituirá injeções de insulina

Essa matéria eu peguei do site da Sociedade Brasileira de Diabetes, é muito interessante, o futuro está aí: Microchip que substitui injeções de insulina, é ver para crer!!!

Segundo Nicholas Negroponte do Media Lab, Massachusets Institute of Technology(MIT), Boston, a tecnologia quando funciona, parece mágica.    
Para quem não está no dia a dia do desenvolvimento dessas novas tecnologias e parodiando Nicholas Negroponte, tem a sensação que  elas surgem por encanto.
A revista eletronica, Science Translational Medicine, Rapid Publication on February 16, 2012, publicou o RESEARCH ARTICLE, First-in-Human Testing of a Wirelessly Controlled Drug Delivery Microchip. Sci.Transl. Med. DOI:10.1126/scitranslmed.3003276.                              
Trata-se dos resultados do primeiro estudo clinico utilizando um sistema de liberação de droga implantável utilizando um microchip controlado por tecnologia wireless.
No artigo citado publicado em Science Translational Medicine, 8 pacientes portadoras de osteoporose pós-menopausica receberam um fragmento de parathormonio humano, hPTH(1-34) liberado pelo sistema. O hPTH(1-34)  é a única terapêutica anabólica considerada eficaz no tratamento da osteoporose porém deve ser administrada subcutânea em doses diárias o que torna-se um grande problema de aderência ao tratamento. Uma maior eficácia na formação óssea requer uma liberação intermitente ou pulsátil do hPTH.
O sistema implantado é constitudo por um reservatório contendo hPTH(1-34) e um microchip liberador controlado por tecnologia wireless.
A farmacocinética, tolerância e bioequivalencia do hPTH foram avaliados . A farmacocinetica foi semelhante à observada em múltiplas aplicações diárias do hPTH e apresentava menor coeficiente de variação. Os marcadores de formação óssea mostraram o aumento de formação óssea.
Não houve eventos tóxicos ao sistema, nem à droga, sem impactar a qualidade de vida das pacientes.
Desssa forma já existem sistemas inteligentes para administração de peptídeos e polipeptideos. Uma vez que a insulina é um polipeptideo embora mais complexo, podemos supor que as injeções de insulina poderão ser substituídas por sistemas inteligentes que liberem doses de insulina, observando não só as necessidades diárias como também ao ritmo de liberação. E não será por mágica ou encanto.
Informações adicionais
Uma vez que não surgem por encanto, de onde vem essas tecnologias?
Três dos autores são da MicroCHIPS  Inc, empresa sediada em Waltham, MA, Grande Boston,  pioneira em sistemas inteligentes, implantáveis, projetados para uso em portadores de doenças crônicas que requerem terapêutica e monitorização precisas. Dois dos autores são do Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital, Endocrine Unit, Boston, USA.
Um autor é do Case Western Reserve University, Department of Pathology, Cleveland, USA.
Um autor é da On Demand Therapeutics, Inc., Tyngsboro, MA, USA. Empresa de desenvolvimento de sistemas implantáveis para doenças da retina.
Um autor é do Massachusetts Institute of Technology, Department of Materials Science and Engineering, Koch Institute for Integrative Cancer Research, Cambridge, MA, USA.
Um autor é do Massachusetts Institute of Technology, Department of Chemical Engineering, Koch Institute for Integrative Cancer Research, Cambridge, MA, USA.
Você pode ver o Abstract do artigo ou solicitar o full text, clicando aqui


Veja mais:
Dr. Laerte Damaceno
Editor-chefe do Portal da Sociedade Brasileira de Diabetes
Dr. Marcio Krakauer
Editor de Tecnologia do Portal Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DIABETES RETRO

Algumas pessoas reclamam que acham difícil cuidar da diabetes, entretanto, hoje em dia, temos muito, infinitos mais recursos do que alguns anos atrás, leia-se cerca de 20 anos. Eu estive na ADJ (Associação de Diabetes Juvenil) e tirei algumas fotos de como eram os glicosimetros e agulhas de aplicar insulina antigamente, realmente eram assustadores. Atualmente somos abençoados de ter tanta tecnologia ao nosso dispor e a nosso favor. Think about it!

http://www.adj.org.br/


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

COM DIABETES NÃO SE BRINCA!

Pavor!  Foi isso que senti essa semana quando minha glicemia ficou um dia inteiro na casa dos 300. Tenho que confessar que sempre tive problemas em aceitar minha glicemia alta, não que isso realmente não seja um problema, mas de vez em quando ela subir não é caso para a gente se apavorar...entretanto nesta terça-feira a coisa foi tensa comigo. Já acordei com a taxa bombando, 255, em jejum. Bem, daí pra frente foi uma sequencia de alta....até atingir 393 às 17h. Gente, eu fiz de tudo: tirei a bomba de infusão e corrigi com a seringa (coisa que não usava há pelo menos uns 2 anos), troquei o cateter de lugar, não comi nada de doce ou carboidrato o dia todo, verifiquei o vencimento da insulina e nada dela baixar. Graças a Deus eu tenho uma médica e uma nutricionista excelentes que foram me acalmando e auxiliando no decorrer do período.
Após todo estresse, a conclusão para tanto descontrole foi o período de TPM que me encontro, o antibiótico que estou tomando e, olha isso, a contagem de carboidrato errada que fiz na hora do almoço. Eu comi fricassè de frango, e como a iguaria não consta na tabela de contagem de carboidratos, contei o acompanhamento como filé de frango à milanesa. Tudo errado, o fricassè é gordura pura, como minha glicemia já estava descompensada por causa do remédio e do período pré-menstrual, a hora em que a gordura virou carboidrato no meu corpo, 3h após o almoço, ela, é óbvio, explodiu.
Mas nada como ser bem atendida, a Dra Denise, minha endócrino, mesmo de longe me deu o maior suporte nas correções que eu devia fazer e a Dra Juliana, minha nutricionista, foi me auxiliando por aqui. Ela me deu um cateter novo, além de me ajudar na troca e a colocá-lo num local diferente do meu corpo que ainda não está “viciado”.
O porquê deste post? Porque quero ajudar você que, quando detectar que algo não está bem com sua diabetes, é importante verificar tudo que pode estar alterando ela. Desde uma simples dor de cabeça, ou estresse vivido,  até algum problema com a insulina ou local de aplicação. É essencial anotar tudo que aconteceu no seu dia e comunicar o seu médico imediatamente, com certeza ele vai te ajudar a controlar a danada. Agora, se você não tem um contato direto com seu médico, em primeiro lugar beba muiiiiiiiiitaaaaaaa água, pois o pior problema quando se tem um quadro severo de hiperglicemia constante é a desidratação. Se  ela não baixar depois de todas as correções realizadas e verificações, corra para um pronto-socorro, lá com certeza eles vão te ajudar e lembre-se sempre:  Com diabetes não se brinca!
Beijinhsss!!!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

GLICEMIA NO CELULAR

Nossa como é bom estar de volta! Após uma longa temporada ausente, por motivos de força maior, tive duas bebês consecutivamente... não consegui mais tempo para atualizar o Blogueira, como agora as princesas estão mais crescidinhas, a Valentina com 2 anos e a Pietrinha com 9 meses, consegui voltar, ainda mais que as novidades para nós diabéticos estão bombando por aí.
De cara quero falar do acessório, criado pela Sanofi Aventi, para iPhone e iPad touch, o Ibg Star.  Quando vi pela primeira vez a foto do acessório no Facebook fiquei maluca. Pensei comigo: - Cara a tecnologia chegou mesmo? Acessório para celular, eu posso medir minha glicemia no celular?
Sério gente, eu fiquei tão enlouquecida que no mesmo momento comecei a buscar informações onde podia achar a peça. Por fim acabei descobrindo que o aparelho foi lançado em 2010 e que por enquanto só vende nos EUA, entretanto a empresa diz que ele chegará por aqui o ano que vem, tomara. Como a família do meu marido estava por lá, pesquisei o preço e o local onde era vendido, na Apple Store, e pedi para comprarem pra mim.
E agora estou com ele nas mãos e mega feliz com meu aparelho, que realmente é inovador. Além de medir a glicemia, o acessório arquiva os dados, você pode colocar a quantidade de carboidratos que consome numa refeição, a quantidade de insulina que usa e ele dá um histórico supercompleto de como anda a sua Diabetes, com gráfico e tudo mais; além é claro, de poder compartilhar todas essas informações diretamente com seu médico. Não é incrível?
O preço do iBg Star também é acessível, US$ 100. Caro são as fitinhas, cerca de US$ 75 a caixinha com 50, o que não é diferente dos outros glicosimetros já existentes.  Se você vai para os EUA ou conhece alguém que está lá e quer comprar o kit veja as dicas abaixo, pois para usar o acessório é preciso baixar um APP que, como o produto ainda não está a venda no Brasil, você só consegue baixar da Apple Store americana, mas é baba de fazer.
Bem, é isso....agora estou de volta e desta vez para ficar!!!! Vou postando aqui tudo de mais bacana que anda rolando no nosso mundo e espero poder ajudar vocês a descobrirem novas formas de viver superbem com seu diabetes, assim como eu!

DICA
*Com a ajuda de Gustavo Vendramini
- Para criar uma conta americana na APP STORE, siga as instruções fornecidas pelo